Contagem Regressiva

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Viagem Lua de Mel em Cancun 5/8

Data: 07/11/2012

  Qual é a quinta maravilha do mundo?

  Se você respondeu Chichi Itzá, acertou...

  Chichén Itzá é uma cidade arqueológica maia do período pré-colombiano. É considerado um dos principais sítios arqueológicos da Península de Iucatã (México). Foi construída pelos maias por volta dos anos de 440 a 450 e representa os avançados conhecimentos urbanos, arquitetônicos e tecnológicos que esta civilização possuía.
  Chichén Itzá é considerada Patrimônio Mundial da UNESCO (Patrimônio da Humanidade).
A pirâmide de Kukulcan é o monumento mais conhecido deste complexo histórico-cultural. É um dos pontos turísticos mais visitados do México.

  Hoje é o dia de conhecer as famosas pirâmides de Chichén Itzá.

  Acordamos cedo, o dia estava maravilhoso, o ônibus da CVC passava de hotel em hotel buscando o pessoal. O passeio de hoje seria para quem gosta de cultura.

  Após pegarmos todas as pessoas nos hotéis, partimos rumo a Chichén Itzá. Seria 2 horas de viagem até lá, no caminho nosso guia foi explicando como seria o passeio.




  Já falei isso em um post anterior, mais vale ressaltar que o pessoal da CVC é muito legal sempre animando o pessoal.
  Dentre tantas informações, ele falou como seria nosso roteiro. De inicio iriamos conhecer o povo Maia, bem como seu estilo de vida e suas culturas. Depois iriamos para um cenote, (uma caverna subterrânea). Então iriamos conhecer as pirâmides e depois almoçar. Depois disso teríamos o tempo livre.
  O interessante da nossa viagem ate este local é que fomos justamente quando o povo Maia estava sendo bastante falado nos noticiários devido o fim do seu calendário e como consequência o "Fim do Mundo". O guia também era Maia e nos contou varias coisas sobre seu povo, escutando o que ele dizia dava ate pra acreditar que o mundo ia acabar... rsrs
  Após varias informações o guia deixou nós descansarmos até chegar ao local.
  O ônibus parou para nos mostrar uma plantação de onde vinha à famosa tequila.




  Enfim, chegamos à primeira parada. Fomos recepcionados com uma famosa bebida deles... O nosso guia chamou nossa atenção e então passou a palavra para outro senhor que era Maia, ele nos explicou algumas coisas sobre suas culturas, nos mostrou a forma de suas escritas... Após isso fomos conhecer os seus artesanatos, roupas e os famosos sombreiros. Depois disso voltamos ao ônibus e partimos rumo ao cenote.



Ao chegar ao local nosso guia nos informou sobre o cenote:

Mais o que é um Cenote?

  O termo se origina da palavra maia dz’onot, que significa “caverna com depósito de água”. Os geólogos usam a palavra para descrever um poço natural de calcário, ou dolina. A península de Yucatán é composta de rochas de calcário poroso, há muito perfuradas pela água da chuva que lentamente foi se infiltrando até o subsolo. Com o tempo, nos lugares onde haviam se formado cavidades, a parte superficial do calcário cedeu, deixando à mostra a água verde e azul, em poços naturais bem profundos, muitos deles cercados de vegetação exuberante. Em alguns cenotes, a água quase chega à superfície; em outros, fica bem abaixo. Espeleólogos (cientistas que estudam cavernas) e mergulhadores tentaram explorar os cenotes, mas em muitos casos não conseguiram ir até o fundo em vista da grande profundidade.
  Na época dos maias, muitas cidades e centros cerimoniais se formaram em volta dos cenotes. Isso porque, além de serem importantes fontes de água, o povo acreditava que eram as moradias do deus-chuva, Chac. Os vários cenotes nas proximidades das famosas ruínas de Chichén Itzá são um exemplo disso. Um deles é o Cenote Sagrado ou Cenote dos Sacrifícios.  
   Ali, arqueólogos recuperaram da água esqueletos (especialmente de crianças) e artefatos valiosos feitos de jade, de ouro e de cobre. Achados como esses confirmam a lenda de que sacrifícios humanos e outras ofertas eram lançados nos cenotes para invocar o deus-chuva.
  O Cenote Azul é de um azul-anil intenso e é cercado de densa vegetação. Fica perto de Chetumal, Quintana Roo, e é um dos mais visitados. Estima-se que esse poço natural tenha cerca de 90 metros de profundidade, com largura entre 200 e 300 metros. Dutos subterrâneos ligam o cenote com a multicolorida lagoa Bacalar. Nadar nessas águas límpidas é uma experiência inesquecível.
  Dolinas como essas não existem apenas no México, mas também na Austrália, em Cuba, na Turquia e em outros lugares da Europa. A diferença é que na península de Yucatán foram descobertas centenas de dolinas, ao passo que fora dessa região elas são raras.

Fonte: http://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/102003127

  Após as explicações nosso guia nos deixou a vontade para entrar e conhecer o cenote. Aqueles que quisessem poderiam entrar na agua. Visto o cenote ser muito fundo era incentivado alugar coletes salva vida.
   Eu queria entrar mais tinha que pagar cerca de 30 pesos para alugar, eu achei que não valeria a pena ate por que minha esposa estava com medo de entrar... rs
   Mais posso dizer que realmente o local é maravilhoso, pena que tínhamos um tempo curto...



   Novamente voltamos ao ônibus e agora nosso destino era as tão famosas pirâmides. O dia estava maravilhoso, cerca de 39º graus, lembrando que novembro é inverno por lá.
   Começamos nossa caminhada, e nosso guia nos explicando sobre as historias...



   E posso dizer realmente é uma experiência única, um lugar maravilhoso, as pirâmides são muito grandes, fica ate difícil tirar foto dela inteira...
   Nosso guia nos levou a certa distancia da Pirâmide e ficou nos explicando varias coisas sobre a mesma... Como já disse o sol estava muito forte, e nós não tínhamos nada para se proteger... (guarda-chuva, guarda-sol) Confesso que minha esposa não gostou muito... Ela dizia que preferia estar se banhando nas aguas do caribe... rs

Algumas das informações:

O Templo de Kukulcán ou Pirâmide de Kukulcán tem uma forma geométrica piramidal, conta com nove níveis ou patamares, quatro fachadas principais cada uma com uma escadaria central, e um patamar superior terminado por um templo. Nesta construção rendeu culto ao deus maia Kukulcán ("Serpente Emplumada" na língua maia). Conta também com motivos que simbolizam os números mais importantes utilizados no calendário Haab (calendário solar agrícola), o calendário Tzolkin (calendário sagrado) e a roda calendárica. Cada uma das suas faces alinha-se com um dos pontos cardeais, e os 52 painéis esculpidos nas suas paredes referem os 52 anos do ciclo de destruição e reconstrução do mundo, segundo a tradição maia.
O alinhamento da construção da pirâmide permite observar diversos fenômenos de luz e sombra, os quais ocorrem cada ano no seu próprio corpo durante os equinócios e solstícios. Assim, as grandes esculturas de serpentes emplumadas, que guarnecem a escadaria Norte, devido à forma como as suas sombras se projetam, parecem mover-se durante os equinócios da primavera e do outono.

Para mais informações sugiro:

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pir%C3%A2mide_de_Kukulc%C3%A1n

Com certeza para quem gosta de historia foi um prato cheio...

O que achamos legal foi à acústica da pirâmide:

Quando se bate palmas de frente para a escadaria é possível ouvir um efeito acústico, as ondas sonoras ‘sobem’ as escadas, e quando chegam ao topo da pirâmide, ressoa um eco distorcido, que pode ser ouvido na pirâmide e do pátio. Este eco distorcido remete ao canto de um Quetzal, uma espécie de pássaro que vive na região. Este tipo de efeito pode ter sido utilizado para chamar a atenção dos demais da região em momentos de urgência. Do alto do Templo, este efeito era utilizado para a elite sacerdotal se comunicar com o povo que estava no pátio ao redor.



Outro aspecto legal foi o esporte dos maias:

Uma espécie de argola era o gol e fica a pelo menos dois metros de altura em uma parede íngreme. O primeiro time que conseguisse fazer com que a bola passasse pelo buraco, vencia o jogo. Os maias usavam o "esporte" para pedir chuva aos deuses. Mas era tão difícil de marcar ponto que às vezes as partidas duravam dias. Reza a lenda que o capitão do time vencedor era sacrificado, decapitado sobre uma escultura que ficava numa das extremidades do campo. Ser sacrificado depois de ter ganhado o jogo era a maior benção que uma pessoa podia ganhar. Como não existia mais nenhum nível para subir, então o capitão era decapitado e logo em seguida arrancavam seu coração e ofereciam aos deuses. O coração ficava sobre uma estatua esperando seu deus descer e leva-lo consigo. Geralmente no outro dia o coração realmente não estava mais no local. (o que eles não sabiam é que corvos viam comer).

O esporte era praticado com uma bola de borracha maciça muito pesada (pesava entre 3kg e 5kg), o que demandava equipamentos de proteção aos jogadores.
Equipes eram compostos por sete integrantes (todos os homens, não há indícios de que mulheres). Era proibido a qualquer jogador reter a posse da bola, sendo assim, o jogo era extremamente dinâmico, pois quem recebia, já passava a pelota. Por sua vez, a bola não podia ser chutada, nem cabeceada, nem mesmo tocada com as mãos; só era permitida a utilização dos joelhos, cotovelos e bacia para tocar a bola ou arremessa-la rumo ao aro.
Sim, o objetivo do jogo era fazer com que a bola passasse uma única vez por dentro de um aro de pedra preso na parede. Cada time tinha o seu aro (que deveria ser defendido) e precisava buscar o ponto levando a bola até o aro do adversário. Não havia tempo de duração máximo nem mínimo para uma partida, ela só terminava quando algum time conseguia o objetivo, sendo assim, devido à enorme dificuldade da façanha, acredita-se que muitas partidas levavam mais de dias para terminar.
Quanto aos equipamentos de segurança, sabe-se que os jogadores jogavam descalços, mas tinha uma espécie de joelheira feita de couro e madeira, uma espécie de cotoveleira confeccionada no mesmo material portava ainda um protetor para a bacia e um capacete (pois apesar de não serem permitidas as cabeçadas, uma bolada acidental na cabeça poderia ser fatal).
Os jogadores deviam sair imundos das partidas, isso porque, apesar de o estádio ser feito em pedra, o campo em si era de terra e a maioria das jogadas se dava com os jogadores se lançando ao chão para impulsionar a bola com a bacia, sendo que cotovelos e joelhos eram muito menos utilizados.

Após muitas explicações nosso guia nos deixou a vontade para tirar fotos e explorar o local.
E como eu gosto de tirar foto vocês devem imaginar quantas fotos eu tirei... rs



Na Volta nosso guia nos mostrou como era a casa que os maias viviam, ele nos disse que ela era construída de forma redonda para se proteger de possíveis vendavais.



Enfim, fomos almoçar. Durante o almoço algumas mulheres dançavam de mesa em mesa vestidas com roupas típicas da região. O local era dividido em países, ou seja, existia varias comidas diferentes.

Ai esta a fotinho de varias celebridades que já visitaram o local.



Depois do almoço fomos visitar umas lojas, onde todos se reuniram para descansar. Era legal ouvir as pessoas falar sobre como foi o dia, ver as fotos que tiramos... Pensar que estávamos tão longe de casa...
Chegou à hora de voltar para o Hotel, embarcamos no ônibus e iniciamos nossa volta. Nosso guia foi conversando conosco sobre como tinha sido nosso dia, e ele fez varias brincadeiras. Foi um dia muito legal...
 Ao chegar ao hotel fomos para nosso quarto tomar um banho depois fomos jantar.



Dentro do hotel todos os dias tem algum evento diferente, neste dia ia ter um show e é claro que não podíamos perder... o show foi super divertido demos muitas risadas, mesmo sendo em espanhol dava para intender...rs



Bem pessoal, este foi nosso 5º dia em Cancún, espero que tenham gostado de ler nossas aventuras.Em breve postarei como foi nosso 6º dia, Aguarde...